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domingo, 22 de janeiro de 2012

DOMINGO - DESCANSO DE DEUS OU ESTRESSE DO HOMEM?

Hoje, Domingo, 23 de Janeiro, trabalhei o dia todo e também o cérebro ao pensei em o que iria postar no blog ou no face.
Minha mamãe e maninha e sobrinha viajaram para visitar minha tia que faz aniversário hoje, e eu fiquei com a incumbência de fazer almoço para meu pai e para mim também. Uma das coisas que mais gosto de fazer é cozinhar e provar o que cozinho...
Bem... havia muitos meses que eu não cozinhava. Digo, comida de sal, almoço ou janta - aquele bolo maravilhoso que eu fiz na semana passada, não conta!
Então, comecei do começo, ou seja, escolhendo as músicas na minha memória ROM e também fazendo, como sempre várias coisas ao mesmo tempo.
Peguei as ervas e temperos, os alimentos alternativos, como a proteína de soja, o bacon, o pene, e outros alimentos fáceis e práticos de se preparar, levando em consideração um almoço de Domingo em que, sempre aparece um ou dois familiares para filar a bóia também. Agradeci em silêncio por minha ter ido viajar, pois assim, pude realizar uma atividade que além de satisfazer às nossas necessidades primordiais, e de me ocupar todos os sentidos, ainda me relaxa e traz muitas ideias ora para escrever, ou para projetos a realizar, ou ainda, para incrementar as metas a seguir, etc, e ainda traz lembranças de momentos que em um cozinha, compartilhei receitas, aromas, abraços, piadas, sabores, histórias, romances e muita vivência e convivência comigo mesma...
E comecei a perceber que eu praticamente desaprendi [se é que existe esta palavra!] de como cozinhar. Ao mesmo tempo em que algumas notas saíam de minha boca, desafinadas, descolocadas e/ou nem saíam - por eu ter ficado praticamente um ano sem treinar o estudo do canto - o desenrolar dos procedimentos também estava meio gauche. Eu me vi picando o bacon para fritar e refogar o pene, enquanto este último tinha acabado de ser afogado na panela para cozinhar. Geralmente eu coloco a massa em um recipiente com cabo mais fácil para despejar no escorredor, e quando percebi, ela estava em uma panela grande de difícil portabilidade. Franzi a testa, e até procurei um desses recipientes, mas não achei nada parecido na cozinha da minha mãe. Bem, melhor deixar assim mesmo, aliviar as tensões e evitar o estresse, ainda mais num dia assim tão magnífico.
Olhei no relógio, e era quase meio-dia. O pai saíra por volta de 11:15 e fora visitar a tia adoentada. Disse que voltaria por volta de 12:20, até 12:25.
Se você acha que eu me desesperei, que nada. O que fiz, foi escolher um sambinha e começar a cantar ligeirinho para engrenar os procedimentos em suas devidas seqüências e cadências...
E enquanto "O Bêbado e o Equilibrista" ditavam suas normas vocais, tonais e de interpretação, o alho foi amassado e descascado;
A cebola veio à mente, e o olhar rápido na fruteira, pra ver se tinha alguma, fruta? Cebola!... Nada. Nada em uma das duas fruteiras, só cabeças graúdas de alho. Fruteira?
Na outra, frutas! Ainda bem! [ Tal fruteira sem cebola e com alho já estavas a me “deixar louca”] Na memória, duas cebolas na gaveta da minha geladeira.
Verifiquei o que já estava no fogo, e o próprio volume do fogo, para "na corda bamba de sombrinha" ir até minha humilde casinha e apanhar as cebolas, que já apresentavam alguns brotinhos. A vida passa pra todos, até para as cebolas da geladeira!
Trouxe as cebolas, um queijo parmesão natural, o ralo, e mais alguma especiaria.
Não que minha comida seja horrível – por causa de tanta erva, especiaria, molho, etc...
Mas, é que gosto de dar toques exóticos a tudo o que faço. Ontem, por exemplo, comprei duas pedras de cânfora. Estas pedrinhas têm um efeito tranquilizador, analgésico, e servem amassadas com álcool para purificar ambientes contra energias intrusas. Bem, só para deixar claro: não uso cânfora na cozinha, pois é uma pedra volátil e inflamável, cujo cheiro é muito forte. É um cheiro gostoso, mas forte. Não combina com alimentos, mesmo!!!
Agora, em se tratando do que preparo para comer, gosto do que é prático e sofisticado. Não aderi ao estilo Vegan, mas prefiro carne de soja à carne moída.de vaca.
Bem, meu pai atrasou um pouco e eu pude, entre "Quem sabe" de Carlos Gomes e "Luíza" talvez pensando em quanto tempo as pessoas gastam comentando coisas como esta, e quanta energia a gente acaba depositando em coisas tão banais – concluir a salada, a carne. Foi a primeira vez que consegui fazer um bife com cara e textura de bife. “Haleluia!!!” de Handel... E meu pai chegou, ali pelas 13:00, e disse que já havia almoçado na tia. As priminhas não o deixaram vir embora sem almoçar com eles.
Mais estresse??? Que nada... mais música, e agora um diálogo gostoso sobre a saúde da tia e os assuntos pertinentes ao dia de domingo, sobre como se dava a vida na roça e em seguida, com a cronometragem de um gostosa e a merecida sesta.

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