Rever filmes é uma atividade que reanima, conforta, traz lembranças de amigos e situações vivenciadas...
Além de desencadear processos de rica e abundante criatividade que estavam guardados na gaveta cerebral, sob a pilha de afazeres e deveres que movem cada vez mais rápida e superficial, nossa mente, nos adoecendo sem que percebamos...
Ressucita ainda aquela emoção do deslumbramento, ante o diferente, o inusitado, o surreal... provando assim o primeiro item - O IMENSO PODER CRIATIVO HUMANO/DIVINO e a capacidade humana/divina de reorganizar as estruturas, criando um complexo de fatos que desencadeiam as mais sublimes e profundas experiências de vida. Quando revejo filmes, me lembro de pessoas imprescindíveis que passaram por mim, e que muito ou o pouco delas que ficou foi definitivo para consagrar os laços afetivos. Nesse sentido, começo a pensar nelas, enviandos-lhe as mais ternas energias para que tudo o que lhes for importante, sincero e essencial se realize, se concretize, para que sejam felizes, uma vez que já vinham demonstrando seu CARÁTER ao longo de anos de convivência sincera, carinhosa, verdadeira, natural e inata.
Só pra constar, filmes magistrais como :

" The Wall" assistido e reassistido inúmeras vezes, desde o ensino médio. Me lembro que uma vez, estava no Coliseu, com minha irmã e amigas, e estava passando uma parte deste filme no telão. E estava exatamente na parque em que o Pink retira as sobrancelhas, e a agua da pia começa a avermelhar-se devido ao sangue brotado na face. Uma cena um tanto grotesca para uma casa de Show, mas que graças às forças do bem, me fez refletir sobre minha propria conduta de estar numa predisposição para a feira noturna, em que nos oferecemos como meros pedaços de carne, para que os machos possam nos levar. Graças a parte deste filme, tive a princípio, vontade de assisti-lo por inteiro, e em um momento oportuno pude assisti-lo e revê-lo com uma nova mente, e pensar muito mais na vida e nas coisas que ela nos proporciona. Após isso, pude me posicionar de maneira mais MINHA, PESSOAL, SEGURA de minhas próprias qualidades e defeitos. PUDE COMEÇAR A ME IDENTIFICAR COMO UM SER AUTÔNOMO, pois até então, ainda embarcava na onda do carrinho de mão, ou da dança do tcham, sempre naquela coreografia aeróbica de se expor, e se vendar do jeito meramente sexuais.
Ainda com o advento deste filme, pude questionar em meus pupilos toda a arte da sociedade moderna de nos fazer iguais, nos moldar e formatar em um padrão, para que não destoemos do restante da manada de cordeiros...
Quem reassistiu "O mágico de Oz" e percebeu que em um dado ponto do filme ele deixa de ser em preto e branco que passa a ter cores. Eu não me lembrava disso, pois nossa TV era em preto e branco - ou seja, mesmo que eu tivesse visto o filme todo na infância e minha criatividade se deliciado com aqueles personagens, suas dificuldades e aventuras, foi só depois, quando nossa TV COLOCOU LENTES DE CONTATO eu pude perceber o quão grandioso e sensacional era o mesmo. E depois, já na faculdade, assisti-lo enquanto ouvia-se o CD Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, é claro, com direito a amizades como a Maryllu Caixeta, e mais uma pá de gente boa que lotou a sala de video da Dirbi-ufu. Saudades mil...
Gentem, são tantos filmes, e pouco o espaço na internet para mencioná-los e contextualizá-los e ainda muita lembrança boa e feliz que REABASTECE E NUTRE NOSSA ALMA.
Beijos...
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