Início de Fevereiro de 2012...
Bem... dia após dia olho e procuro acompanhar oráculos e a astrologia, para ver se ando dentro das expectativas e dos objetivos e metas que venho traçando há alguns meses... Mas, definitivamente, não acredito que o mundo esteja acabando neste ano.
No entanto, de qualquer forma, tentarei viver a cada dia, doando mais de mim, sendo mais Lu(z)cia e menos Bruxa. E ainda, tentarei confiar mais: nas pessoas com quem trabalho, em suas capacidades... Tentarei despertar suas capacidades ainda não detectadas por elas mesmas. Testar sua sensibilidade e capacidade intuitiva... Brincar de modo crítico, porém sadio, com seus limites e medos, com suas defesas... confrontando tais sentimentos, trazendo-os à luz de olhares despretensiosos, e assim, demonstrando como ser mais verdadeiras com elas e com outros.
Não acredito que o mundo esteje próximo do fim, mas ainda assim, prefiro assumir que não sou super-humana. Assumir que consigo. Assumir que não quero. Assumir que tudo posso naquele que me criou, e ainda, descobrir a presença insistente da preguiça, um Pecado Capital (senão letal) em mim, e transmutando-a em força, em garra, em luta... em prol de algo mais. Mais para mim, para os outros...
Venho nestes dias, desde um pouco antes da virada do ano, tentando ser mais ao contrário de ter: Ser responsável de fato; Ser Luz de fato; Ser a saúde; Ser altruísta; Ser bem mais que ter, e em maior vezes ao dia, e em maiores e melhores tempos...
E agora, quando algo diz que mudanças no mundo se aproximam, é mais que hora de mudarmos a nós mesmos... procurar ajuda com uma terapeuta, com um amigo, com uma ONG, doar roupas, sapatos, usados e novos... doar palavras e gentilezas... doar experiências e emoções... doar abraços e beijinhos... doar um aperto de mão... doar Sangue e órgãos...
É hora de ensinar alguém a cumprimentar... A se orgulhar do próprio nome. De sua casa. De seua pais. De suas origens.
É hora de lembrar-se de que um dia já se foi inocente. Que teve medo de andar na escada rolante. Que se sentiu tonta ao andar no elevador. E que já se arrepiou de andar na roda-gigante e viu o céu estrelado, a noite gostosa... e lá em baixo, sua amiga torcendo para que o brinquedo aguente seu sobrepeso...
Não sei se é a idade, e a quase crise dos 40 anos, que vem se aproximando lentamente, ou se são os rumores que nos levam a modificar a nós mesmos, mas sei que é bom avançar, sentir que se pode mais e mais... perceber que a vida pode ser um eterno ensinamento, e que cada ser humano, pequeno ou grande, criança ou adulta, por mais arrogante que pareça ser, pode ser tocado com a gentileza, com a pureza de sentimentos - o AMOR FRATERNO, DIVINO! - e com isso, perceber que o que há de mais importante nesta vida é o SER UM AUTÊNTICO FILHO /FILHA DE DEUS...
E ao constatar isso, abre-se espaço para que sua vida se movimente.
Me colocar diante do Pai Celestial e da Mãe Divina como filha, como criança, aprendiz, como ignorante e teimosa... Buscar e aceitar suas palavras vindas de formas simples, singelas, no sorriso de uma criança. Ou na simples mensagem da chuva, do corpo.
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