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sexta-feira, 24 de julho de 2009

rascunhos de um drama - vou tentar escrever um livro

parte do meio - inicio do ano (final de março, na escola, na hora do recreio)

Sabe, meu pai, ele não é feio, ele é até bonito, mas o grande defeito dele é que ele é muito bruto, ele é muito bruto comigo. Sabe, nada do que eu faço, ele elogia, ele sempre acha e me joga na cara que " o que eu faço não é mais que a minha obrigação, que estudar e tirar nota tem que ser sozinha, nada de fazer trabalho em grupo, nada de trocar ideia com outros, nem saliva, e nada de interagir". E continuava "Você desperdiçou uma oportunidade de estudar em um colégio bom por causa de drogas, e agora, vai ficar num dos piores colégios daqui, daqueles no suburbio, só pra aprender a dar valor nas coisas. E vai ficar sem amigo ou amiga. Não quero que você tenha uma única amiga, e ai de você se não respeitar isso." E assim, eu acabei fazendo uma amiga, mas mesmo assim, se ele descobre é capaz de fazer tudo pra acabar com esta amizade. "Como o que por exemplo?" a amiga perguntou, franzindo a testa e meio preocupada. "Sei lá, mas o que ele mais curte é confabular." "O quê?" Interrompeu ela, com um ponto de interrogação enorme na testa. "Comfabular, criar meios pra estragar a minha alegria por menor que seja, como em ter um única amiga, ou em acordar bem, ou ainda, sei lá, estar viva, já é motivo pra ele confabular algo que possa me por pra baixo."

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